Como este conceito está no tópico Ética e Política na Antigüidade, ele significa que cada sujeito tem sua opinião particular sobre as coisas que envolvem as relações entre os cidadãos dentro da pólis a partir de suas sensações. Portanto, o que importa não é o que cada cidadão pensa, mas sim o que cada cidadão diz sobre um determinado assunto. Os sofistas eram mestres na arte da retórica, eles ensinavam os cidadãos como argumentar para vencer um debate. Esta vitória no debate significava a concordância dos juízes, o cidadão assim ganhava o que pleiteava por ter persuadido melhor os juízes. Foi contra isso que Sócrates e Platão lutavam. Enquanto Sócrates combatia com a busca da definição que era objetiva (através do método socrático = irônia e maiêutica), era a verdade, Platão estabeleceu o plano das idéias reais (universais, perfeitas, imutáveis e efetivas). Portanto, por um lado, os sofistas valorizavam a linguagem que melhorava as opiniões (subjetivas), por outro, os filósofos clássicos buscavam através do logos a verdade (objetiva). Aquilo que se obtém pela opinião é aparente e mutável, aquilo que se obtém pelo logos é real e imutável. A conclusão dos filósofos era de que com opiniões não se faz ética, mas sim com verdades.